Video Game, Kinder Ovo, Monstro Radioativo.

Oi, eu sou o Goku.

Eu sei, eu ando devendo posts para todos vocês leitores inexistentes, mas é que eu ando focada em outros projetos, namoro, escola, nascimento da minha prima e projetos e mais namoro e enfim. Eu não ando tendo inspiração pra postar nessa porra e vocês tem que compreender.

Hoje eu estava vendo o penultimo videocast do PCSiqueira e ele me deu uma puta nostalgia porque eu fiquei lembrando de quando eu era criança e como eu era feliz com meus video games, quadrinhos, bonecos e kinder ovo.

(Amanhã eu vou pra civilização e tava pensando em tentar resgatar um pouco de tudo, começando pelos quadrinhos e bonecos - agora figure actions, não sei se vocês sabem mais hoje em dia é dificil pra caralho encontrar um bonequinho que não quebre quando você ergue o bracinho dele - e depois evoluindo, só acho que vou deixar o Kinder Ovo de lado porque o bagulho ta muito caro, onde já se viu 2,50 aquele negocinho. Portanto, quem for de Londrina segue @laramagchep e me informe se sabe onde vende e tem um preço bacana, ah, provavelmente eu não verei o reply mas te sigo de volta e ae mande DM) Enfim:

O Pc mencionou o Master System e eu descobri que eu tinha um Master System, eu joguei a imagem no google pra ver qual era porque de cabeça eu não lembrava e cara, eu tinha um Master System, preto e eu amava aquele video game, é um dos primeiros video games que eu lembro de ter jogado quando mais nova.

Tinha o Batman Returns (se eu não me engano) e o Sonic que eu era muito viciada. Alias, Sonic era a minha segunda paixão, eu acho que já joguei todos os games de Sonic do mundo (minha primeira paixão é e sempre vai ser o Batman, independente de qualquer coisa). Eu achava super divertido o console do Mega System porque se você já viu um você sabe que ele é uma espécie de retângulo.

Eu joguei muuitos videogames quando era mais nova, tem um que, acredito que foi meu ultimo, a uns seis anos atras (oooh) eu não lembro o noem agora, mas ele é todo cinza e os cartuchos são bem largos, é como um sega mas não é um sega. Falando em cartuchos, só eu que tinha uma puta dificuldade com cartuchos? Principalmente no meu Dynavision, eu colocava aquelas fitas e quando ia tirar, o negócio enroscava do lado e quanto mais eu puxava, mais minha mão suava e acabava escapando e o mais interessante é que sempre ela batia contra o meu rosto, sabe? Então eu tinha que pedir pra alguem segurar o video game (ou ajoelhar nele) e puxar com as duas mãos o cartucho. Mas de tudo isso sabe o que é mais filho da puta? Que quando meu pai ia tirar o cartucho, ele não enroscava, e você ficava com aquela cara de bunda se achando a pessoa mais inutil do planeta, porque velho, como seu pai tira com uma mão sem nem suar e você gasta 15 minutos só pra colocar o 500 em 1. A propósito jogos com mais de 10 em 1 é uma farsa, sempre os mesmos games, só muda o nome e o numerozinho na frente. Os dois primeiros Mario são diferentes do Mario 3 para frente são repetições do mesmo jogo e eu tinha a mania infeliz de sempre jogar 98 porque era o ultimo número e eu achava que seria o mais fodão.

Outra coisa que me marcou na infância foi o Kinder Ovo (e o protetor solar), toodo dia eu me encaminhava até a padaria proxima de casa e fazia meu pai comprar 5 kinder ovos (plural de kinder ovo...?) e duas horas depois eu fazia ele voltar lá e comprar mais cinco. Nós tinhamos uma relação muito delicada, eu e o Kinder ovo sabe? Cada vez que eu desembrulhava aquele papel aluminio, abria lentamente para não quebrar (aliás, a unica coisa que não quebrava na minha mão) e ia direto no brinquedinho (hoje em dia o brinquedo vem montado, nem tem aqueles bagulhos que você colava) todo despedaçadinho, ficava duas horas tentando montar, colava o adesivo e ia saborear o chocolate que estava ali, naquela forma oval perfeita, pronto para ser deliciado. E era barato essa porra louca, hoje passei no mercado pra comprar um 2,59. Que absurdo, como assim? O Kinder Ovo não faz mais parte da infância da garotada porque só querem lucrar em cima do bagulho, a mãe prefere comprar sei la, um video game novo pro moleque ao invés de um kinder ovo (exagerei, normal).

Ainda na minha infância, eu era uma criança que brincava com muitos meninos (dois) e a única menina da minha vila era tão influenciada por eles quanto eu então eramos nós quatro só, e sempre brincadeiras de garotos prevalecem por serem mais velhos e tudo o mais. Então, resumindo a história, eu tinha um personagem meu que eu básicamente me montava pra isso, eu era um super monstro fodão radioativo e como eu me tornava radioativo? Derramando meio recipiente de proteto solar em mim, pernas, braços, rosto, no meu patamon que digivoluia... E apartir dai eu era o monstro radioativo. Minha mãe adorava, mas tudo bem, ela nunca se importou muito mesmo.

Ta, acho que relembrei passado demais, tá tarde pra caralho e preciso dormir. Civilização amanhã, boas ideias gerando nessa cabeça que só começa a se formar... Tá foda, tá muito foda e, Mestre, o dia que eu te conhecer pessoalmente não vou cansar de te agradecer, você é um dos agentes transformadores da minha visão de mundo!